quinta-feira, outubro 10, 2024

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Deputado Sopelsa participa de seminário do leite em Concórdia

Dentro das programações da Expo Concórdia 2019, o seminário do leite reuniu produtores e lideranças do setor para debater os desafios da cadeia produtiva diante das Instruções Normativas 76 e 77 que estabelecem critérios e procedimentos para a produção, acondicionamento, conservação, transporte, seleção e recepção de leite cru em estabelecimentos registrados no serviço de inspeção oficial.

O presidente da Frente Parlamentar da produção e industrialização do Leite, deputado Moacir Sopelsa (MDB), representou a Assembleia Legislativa no evento. Sopelsa destacou a necessidade de entender que Santa Catarina não é uma ilha dentro do país, ressaltou que embora o estado possa levar vantagem de ter melhor tecnologia, assistência técnica e indústria mais especializada do que estados que têm mais dificuldades, é preciso a implantação de políticas públicas para ajudar os produtores “a secretaria de estado da Agricultura pode ajudar aquele produtor que precisa melhorar o seu resfriador e não tem os recursos. O produtor faz um financiamento e a secretaria paga o juro”, exemplifica.

Sopelsa, com o Presidente da ACCB, Félix Muraro Júnior – Foto Divulgação

Em Santa Catarina cerca de 60 mil famílias na agricultura têm na atividade leiteira uma das fontes de renda da propriedade. No estado são produzidos aproximadamente três bilhões de litros de leite por ano. Para Sopelsa o leite é muito importante para Santa Catarina, não somente do ponto de vista econômico, mas também social.

Este contexto precisa ser levando em conta pelo governo ao estabelecer programas de apoio aos produtores “a alta carga tributária do Brasil, além de apertar as margens dos produtores, exige que os agricultores comprometam parcela maior da produção em relação aos norte-americanos, por exemplo. As máquinas estão entre as mais caras do mundo, o custo de produção no Brasil é muito maior. Uma máquina para fazer Pré-Secado que custa US$ 30 mil dólares na Europa, chega a custar US$ 70 mil dólares no Brasil”, compara.

Sopelsa citou a ainda a necessidade de se estabelecer uma política de preço mínimo para dar segurança e proteção aos produtores leiteiros quando a diferença entre o preço do leite e o custo de alimentação cai abaixo de certo valor, uma espécie de seguro para a margem bruta. “Tenho certeza de que se o poder público e a indústria fizerem a parte deles, os produtores também farão a sua e toda a cadeia produtiva será fortalecida”, disse.

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