Uma das grandes polêmicas da Fórmula 1 em 2018 foi a decisão do Liberty Media, grupo americano que passou a controlar a categoria, de abolir as grid girls, modelos que carregavam as placas dos pilotos nos grids de largada. A partir do GP da Austrália, crianças passaram a levar as placas, numa estratégia de conseguir atingir um público mais jovem, e, ao mesmo tempo desvincular da F1 a imagem de um reduto machista.
Quando a decisão foi divulgada, modelos prostestaram, alegarando que sequer foram ouvidas sobre o assunto, e que atuar como grid girl era um trabalho como qualquer outro. Quem não aprovou o fim das grid girls foi o “triste” tetracampeão Sebastian Vettel: “Acho que sou tradicionalista e gosto de me apegar a certas coisas. Há algumas coisas em que não sou especialista e não preciso entender.”
Em 2015, Vettel já havia se posicionado a favor das grid girls, quando as modelos foram substituídas por homens no grid de Mônaco. Agora, o alemão também reclamou da mudança do horário das corridas, que estão começando dez minutos mais tarde do que até o ano passado, normalmente às 14h no horário local: “Estou confuso porque as corridas começam depois, um pouco triste por não haver mais grid girls. Do ponto de vista da pilotagem, obviamente não há muita coisa que mudou.”