Brasil e Argentina se enfrentam na tarde desta terça-feira (noite lá) em Riade, na Arábia Saudita, tentando melhor a imagem após vexatórias eliminações na Copa da Rússia. Rivais históricos, seleções se enfrentam buscando renovar o elenco. Argentina tem 22 atletas novos, enquanto Brasil tem 10 em relação ao Mundial, há três meses
Das Agências de Notícias
Ao que tudo indica, a cautela será um dos caminhos cruciais para um dos convocados cavar sua vaga na Seleção Brasileira. Após voltar a pedir um futebol mais convincente da equipe diante da Argentina, nesta segunda-feira, Tite destacou que esta exigência não deve se tornar algo negativo no gramado:
“Os jogadores vêm com uma realidade de pressão, e nós precisamos dosar essa realidade. Quando eu falei que a equipe precisa convencer para vencer, isso é uma ideia, que pode não acontecer, mas precisa existir. São duas fases parecidas (nos primeiros jogos pós-Copa e nos próximos), de oportunidades para os atletas.
O treinador, que não adiantou os titulares, apontou como têm sido as mudanças na Seleção no ciclo após a Copa do Mundo de 2018: “O aprendizado é teórico, mas essencialmente prático. Tive várias ideias ao longo da carreira, que a prática me mostrou ser diferente. As oportunidades são dadas aos atletas, porque o momento permite. Os jogadores já sabem como vão jogar. As mudanças são fruto da experiência.”
Questionado se preferia enfrentar a Argentina com Messi, Tite não titubeou: “Sempre. A gente rivaliza com Argentina ou Alemanha, porque eles também têm grande qualidade. Gostaríamos que fosse com, mas a ausência dele não vai tirar o brilho do jogo.”
Brasil e Argentina se enfrentam nesta terça-feira, às 15h (de Brasília), em amistoso que vale troféu. Quem vencer faturará o “Superclássico”. Caso haja empate no tempo normal, a decisão ocorrerá na disputa de pênaltis.
CELEBRAÇÃO
Neymar, o capitão da equipe de Tite, ‘celebrou’ a ausência de Lionel Messi, ex-companheiro de Barcelona. “Para quem é amante de futebol, ter Messi fora de um jogo como esse é ruim, mas para nós, é bom. Sempre ressaltamos a qualidade da Argentina, dos jogadores que existem na seleção argentina hoje. É um jogo muito difícil, temos que fazer nosso papel, nosso trabalho, e é sempre gostoso de jogar”, disse.
No entanto, o astro do Barça não foi a única estrela argentina a ficar de fora da convocação para o embate contra a Seleção Brasileira. Di María, Agüero e Higuaín também não foram chamados pelo treinador interino Lionel Scaloni, que ainda deve deixar Dybala no banco de reservas. Apesar disso, Neymar descartou o favoritismo diante de uma Albiceleste repleta de ‘desconhecidos’.
“Favoritismo não existe. Brasil e Argentina é difícil. O que você espera é que seja um jogão. Da nossa parte, a gente vai entrar para vencer. A gente gosta de vencer. Mas, quando se fala de Brasil e Argentina, é um clássico, eles vão querer vencer também. A gente quer fazer nosso papel e está trabalhando para isso”, declarou Neymar.