Depois de críticas sobre o percurso de rua do GP que será realizado na cidade, em 2019, o presidente da FIA, Jean Todt, resolveu ceder às pressões, principalmente de Lewis Hamilton, e vai ouvir a categoria para definir o circuito
Antes mesmo de ser oficializado, o Grande Prêmio de Miami da Fórmula 1 é um problema com o qual a organização da categoria já tem de lidar nos bastidores. Aprovado pelos comissários da cidade americana, o evento deve ser confirmado em breve para a temporada 2019, mas o projeto do traçado divulgado não agradou alguns pilotos, inclusive Lewis Hamilton.
Atual campeão da F1, o inglês foi o primeiro a criticar as características do circuito nas ruas de Miami, pedindo algo “mais divertido” e questionando o poder de opinião dos pilotos neste sentido. Como resposta, o presidente da FIA, Jean Todt, confirmou que a decisão sobre Miami será tomada baseada nos comentários dos comandantes dos carros.
“Temos que perceber que estamos falando de uma corrida ainda inexistente. Conversas com os donos dos direitos estão em andamento, e depois iremos analisar as condições de segurança. Se tudo se confirmar, os pilotos terão a oportunidade de contribuir com suas ideias”, disse o dirigente à revistaSpeed Week .
Outra discussão que surge diante da possibilidade do GP na cidade da Flórida é em relação ao número de corridas durante a próxima temporada. Se confirmada a prova em Miami somada ao calendário atual, serão 22 ao longo da competição, algo que o chefe da Haas, Ghunter Steiner, não vê como um problema.
“Acredito que 22 corridas na temporada é algo possível, mesmo que difícil. Não sei o que a Liberty (detentora dos direitos da F1) está planejando. Talvez nós abandonemos uma corrida e voltemos aos calendário com 21”, analisou. “Mas acho que se adicionarmos corridas como Miami ou Copenhagen (na Dinamarca), certamente seria positivo para um esporte global como é a Fórmula 1”, completou.