terça-feira, abril 30, 2024

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Róger Guedes tem proposta dos árabes

O atacante Róger Guedes, que pertence ao Palmeiras e está no Atlético-MG, por empréstimo, tem uma proposta do futebol árabe. Um clube saudita tem interesse no atleta, e a oferta já foi formalizada. Róger é um dos destaques do Galo na temporada e é o atual artilheiro do Brasileirão, ao lado de Pedro, do Fluminense, com cinco gols.

A Arábia Saudita passa por um momento de grandes investimentos no futebol. O dinheiro vem do Ministério dos Esportes do país, e não diretamente dos clubes. O mesmo aconteceu com a contratação de Fábio Carille, ex-técnico do Corinthians, pelo Al-Wehda. A expectativa de pessoas que atuam no futebol árabe é que vários jogadores estrangeiros sejam contratados por clubes sauditas neste ano.

O Palmeiras tem 25% dos direitos econômicos de Róger Guedes e, na temporada passada, pedia aproximadamente 10 milhões de euros para liberar o jogador. Em 2016, chegou a recusar uma oferta de 8 milhões de euros do Spartak de Moscou.

E o Atlético?

O Galo, claro, não quer perder um dos seus principais jogadores na temporada, mas, contratualmente, não há muito o que fazer caso o Palmeiras aceite a proposta árabe. Róger Guedes assinou com o Atlético-MG por empréstimo até o fim de 2018, mas o acordo não é com passe fixado, ou seja, o Alvinegro não tem a garantia de que, pagando o valor X, leva o atacante em definitivo.

O que existe é uma “prioridade de compra”. Na prática, se o Palmeiras aceitar a proposta, precisa comunicar ao Atlético-MG, que tem a possibilidade de igualar os valores. Caso pague a mesma quantia, tem a preferência para adquirir os direitos de Róger Guedes – o que é absolutamente improvável no caso de uma grande investida árabe. O Galo não atravessa um de seus melhores momentos financeiros, e a política do clube tem sido de corte de gastos, não de grandes investimentos. Por isso o Alvinegro contratou tantos atletas por empréstimo na temporada.

Há, ainda, uma compensação financeira ao Atlético-MG em caso de fechamento de negócio. Como uma espécie de “indenização” por perder o jogador muito antes do período estipulado como fim do empréstimo, o Galo tem direito a uma porcentagem da negociação – de 10 a 20%. É a chamada “taxa de vitrine”.

 

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