domingo, dezembro 1, 2024

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Sopelsa sugere fundo para compartilhar ações no enfrentamento à estiagem

A criação de um fundo de fomento em apoio a ações para o combate à estiagem e preservação de água, que auxilie produtores rurais e tenha gerenciamento com participações do estado,  administrações municipais e o segmento agroindustrial, é proposta que o deputado Moacir Sopelsa (MDB) pretende levar adiante nos entendimentos entre a Bancada do Oeste, a Assembleia Legislativa e o Executivo. Ele tem convicção que o sistema de distribuição de responsabilidades é a melhor forma de promover o enfrentamento de um quadro crítico, que vem se agravado nos últimos anos.

“Há algumas décadas, tínhamos um milhão de animais alojados em pequenas propriedades. Hoje são milhões, e isso implica em consumo de água”, diz o presidente da Assembleia Legislativa.

”Temos um problema, que é dos produtores rurais, já atinge o abastecimento de água em suas casas e em muitos municípios, mas também é das agroindústrias, cooperativas, e eu penso que todos devem se envolver com a busca de uma solução, junto com a administração estadual, a participação da Assembleia e dos parlamentares, que representam todas as regiões com comunidades seriamente atingidas pela estiagem, uma constante, que tende a se agravar cada vez mais se não fizermos um enfrentamento com estratégia”, diz Sopelsa.

A Bancada do Oeste levantou a necessidade de o governo investir mais no combate à estiagem, em reunião realizada esta semana, na Casa d’Agronômica, com a participação do governador Carlos Moisés (sem partido) e secretários. Sopelsa concorda que o governo deve coordenar ações, mas sugere o compartilhamento do fomento com segmentos que têm a ver diretamente com a produção rural. Ele observa que Santa Catarina tem experiências positivas em campanhas já consolidadas, como a de distribuição de sementes e de calcário. “É um modelo que dá certo, pode servir para o planejamento de ações com mais amplitude no meio rural”.

Em outra frente, o presidente da Assembleia também destaca a importância da conservação da água. Além da preservação de fontes, rios e do estímulo à instalação de cisternas, ele sugere a necessidade de flexibilização de normas legais que permitam a criação de açudes e pequenas barragens para minimizar o problema do fornecimento de água às comunidades e aos produtores. “Temos que trabalhar forte para reduzir o impacto da estiagem”, diz Sopelsa.

(Fonte Jeferson Baldo/Agência AL)

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