“A Seleção ainda não tem uma definição de grupo, porque é um momento de transição e vai passar pela Copa América. Mas pode começar a dar experiência a jovens que estão surgindo, como Arthur, Paquetá e David Neres. Acho que precisa mesclar e ainda ter uma base de atletas experientes”, disse.
Sob o comando de Tite, Zinho conquistou as edições de 2001 da Copa do Brasil e do Campeonato Gaúcho pelo Grêmio. Dezoito anos depois, com o técnico pressionado após cair contra a Bélgica nas quartas de final da Copa do Mundo, o ex-jogador não hesita ao manifestar apoio.
“Eu sou fã do Tite, um cara altamente capacitado. Ele era unanimidade, levou a Seleção Brasileira à classificação e ao topo do ranking da Fifa”, disse Zinho, antes de citar a cobrança após a queda na Rússia. “Precisa de um pouco de cautela na análise. Agora, é o pior trabalho do mundo? Tem que ter um meio termo”, ponderou.
Na Copa América de 1995, sob o comando de Mario Jorge Lobo Zagallo, Zinho ficou com o vice-campeonato ao perder a final diante do Uruguai nos pênaltis. No ano anterior, com Carlos Alberto Parreira como treinador, ganhou o tetracampeonato mundial.
“A Seleção tem uma safra surgindo que pode realmente dar uma esperança para 2022. É claro que em toda competição o título é importante e estou torcendo muito. Temos novos talentos surgindo que, focados, comprometidos, com a Seleção sendo a prioridade, podemos formar. Acho que, às vezes, falta isso”, opinou.