Conhecedor da fábula do sapo e do escorpião, Jair Bolsonaro pediu “coesão” e “alinhamento” no voto ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara e ao senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) para o comando do Senado. De novo, ele estava certo. Diferente do sapo que esperava gratidão, o Mito permitiu que ambos ocupassem o poder, porque também sabia que lá, na maciez das poltronas de comando do legislativo, Mota e Alcolumbre revelariam suas verdadeiras faces. Dito e feito! Envenenar é da natureza do escorpião. Não se pode esperar dele clemência, compreensão ou bondade. Sim, pessoa e peçonha podem ocupar o mesmo espaço. Não demorou muito para que lhes caíssem as máscaras, revelando para qual “santo” eles rezam. Imagino que Bolsonaro gargalhou quando confirmou sua teoria, vendo-os suando frio, diante da pressão sobre pautar a anistia e o pedido de Impeachment de Alexandre de Moraes. Já tinha certeza que os “meninos” não ousariam “peitar” os caras porque têm muito a perder e não estão preparados para tal embate. Os motivos são de amplo conhecimento. As recentes atrocidades ditatoriais do Ministro Moares justificam os episódios que movimentam o Congresso Nacional, já desgastado pela indigesta submissão, que não surpreende.
Então é isso: Davi Alcolumbre e Hugo Motta cambaleiam e pendem à esquerda por motivos nada republicanos, pois se veem “no mato, sem cachorro”.
Diferente da maioria, Bolsonaro demonstra incrível visão de longo alcance, não obstante as efêmeras críticas, porque tem ciência de que logo adiante clareia a luz da verdade. A mesma luz que ilumina o caminho do bom e que arde nos olhos dos vampiros que teimar sugar o Brasil.
Vemos agora o efeito manada que arrasta parlamentares, um a um, em busca do quórum para devolver ordem e progresso ao melhor país do mundo. O cenário mostra igualmente, que Mota e Alcolumbre não são de confiança, coisa que a esquerda já sabia, porque domina o assunto, como ninguém.
Em suma: a posição de Bolsonaro quando da eleição de ambos, foi o Cavalo de Tróia moderno, oportuno e infalível. Tão magnífico que, na esteira das reações internacionais, honra a memória de Sergei Magnitsky, cujo legado há de banir tiranos e salvar democracias.