O agronegócio nunca foi tão enaltecido no Brasil como nos últimos anos seja pela sua capilaridade, pela sua capacidade de gerar emprego e renda no campo, seja pela condição de contribuir significativamente para o Produto Interno Bruto (PIB) do país, bem como, pelo incremento no movimento econômico de cada município. Somos um dos maiores produtores de alimentos do mundo e temos recursos e condições (solo, água, clima) de sermos o maior produtor em diversos produtos.
Santa Catarina por sua vez destaca-se na produção de milho, soja, arroz, fumo, frutas de clima temperado, além de leite, aves, suínos, dentre outros. O Estado é o maior exportador do Brasil de carne suína e o segundo de carne de aves, além de ser livre de febre aftosa sem vacinação, resultado de muito trabalho de décadas do produtor rural, que, com políticas públicas adequadas, mantêm este “status” sanitário que nos credencia a exportarmos para todo o mundo.
Chegamos então em HERVAL D’OESTE, LUZERNA e JOAÇABA: Polo Regional do Meio Oeste Catarinense. Terra de povo trabalhador e hospitaleiro. Não por acaso muitas pessoas de inúmeras regiões quando aqui conhecem, fixam residência, trabalham, constituem família, fazendo jus ao ditado de que “quem bebe da água do rio do peixe nunca terá sede e sempre volta” e assim, Joaçaba celebrando 103 anos de emancipação, Herval D’ Oeste 67 e Luzerna 25, muito contribuíram para a concretização do cenário acima descrito.
Entretanto, dificuldades do cotidiano são inerentes à vida humana e 2020 que o diga. O “ novo coronavírus” que em meados deste ano estava na longínqua China aqui chegou contaminando pessoas, amigos, conhecidos, familiares. Entes queridos se foram. A pandemia provocou mudanças profundas no comportamento das pessoas e ainda não trilhamos toda sua via sacra.
Houve mudanças drásticas de prioridades em todo o mundo e o ser humano por vezes manifesta sua necessidade mais adâmica: a sobrevivência. E, por mais que a ciência avança, ainda temos muito mais perguntas do que respostas. Certamente a história mostrará a verdadeira história do “Covid-19”.
Contudo, a vida segue e a Associação Regional dos Avicultores e Suinocultores – AVISA, que tem sua sede em Joaçaba, atuando há praticamente quatro décadas com ações em 35 municípios catarinenses e em 10 municípios do norte do Rio Grande do Sul, tem no Associativismo uma das principais ferramentas que os Produtores Rurais Associados dispõe, representando-os nas diversas esferas públicas e privadas, cujo escopo de sua atuação é a defesa dos interesses individuais e coletivos dos associados relativo a categoria econômica de aves e suínos.
A Pandemia também provocou ajustes no dia a dia da cadeia produtiva rural, com destaque na de aves e suínos. Protocolos que já eram rígidos a nível de agroindústrias, tiveram que ser incrementados, afim de garantir a qualidade dos alimentos produzidos.
Ademais, o Produtor Rural convive com fenômenos naturais, a exemplo do “Tornado Bomba” que atingiu a nossa região recentemente, provocando inúmeros prejuízos tanto na cidade quanto nas residências e instalações rurais.
Assim, orientamos o Produtor Rural Associado da AVISA que, no ápice de sua resiliência, procure produzir com o máximo de eficiência, com foco na produtividade na criação de aves e suínos, o que deve resultar em uma remuneração justa e adequada nesta atividade nobre por excelência, que é a produção de alimentos.
Por fim, a Associação Regional dos Avicultores e Suinocultores – AVISA, parabeniza todos os cidadãos dos três municípios, especialmente os Produtores Rurais Associados.
JOAÇABA, LUZERNA e HERVAL D’OESTE: terra de amigos e de oportunidades. Sigamos em frente.
Alcides Borges, presidente da Associação Regional dos Avicultores e Suinocultores (AVISA) e o advogado e diretor da AVISA Moacir Zanluca