Santa Catarina deu um passo importante na discussão em torno da vacinação contra o novo coronavírus. O secretário da Saúde, André Motta Ribeiro, e a superintendente de Vigilância em Saúde, Raquel Ribeiro Bittencourt, se
reuniram na segunda-feira com representantes da Sinovac, o laboratório chinês que produz a Coronavac, e com representantes do Instituto Nacional para Doenças Infecciosas Lazzaro Spallanzani, de Roma (Itália).
O anúncio de que o Estado está buscando alternativas para imunizar a população poderá fazer um contrabalanço diante das políticas anunciadas, que pendem para maior liberação das pessoas das medidas de isolamento.
Por meio de assessoria de imprensa, a superintendente em Vigilância da Saúde, Raquel Bittencourt, afirmou que o governo do Estado está avaliando a possibilidade de importação da vacina chinesa diretamente do fabricante. Segundo ela, a compra direta permitiria volume maior, “volume suficiente para a vacinação de boa parte da população catarinense”, destacou.
Já sobre a vacina italiana, Raquel afirmou que foi oferecida a possibilidade de Santa Catarina participar dos testes da fase 3 do produto, por meio de uma parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
Essa possibilidade é fruto de iniciativa da Comissão de Saúde da Alesc, intermediada pelo deputado Ismael dos Santos (PSD). Fato positivo destacado pela superintendente sobre a vacina italiana é a possibilidade de transferência de tecnologia. Uma nova reunião com a UFSC deve ser realizada nos próximos dias.
O secretário André Motta Ribeiro diz que o Estado segue alinhado com o Plano Nacional de Imunização do Governo Federal, que será lançado nesta quarta-feira, 15, em Brasília.
André afirma que o governo do Estado e a Saúde avaliam vários cenários, incluindo a possibilidade de aquisição de vacinas de forma direta, em caso de necessidade.
Na tarde de terça, 15, no Centro de Operações de Emergência em Saúde, o COES, equipes ligadas às áreas técnicas reclamaram que as decisões do governo não têm levado em consideração seus apontamentos, principalmente
nas ações para evitar o crescimento de infecções. Além dos setores do governo que compõem o comitê, também participaram da reunião Ministério Público e Fecam.
Olhares
A sensibilidade e o talento dos colaboradores do Judiciário catarinense ganham destaque na Revista Olhares. Em sua 5ª edição, lançada em novembro, 67 colaboradores participaram com 163 trabalhos materializados por 142
fotografias e 21 mensagens de autoria própria. As fotos podem ser acessadas no canal Olhares no Flickr.com.
Impostos
Uma boa notícia para os setores produtivos de Santa Catarina, desde o pequeno, médio ao grande empreendedor. Para garantir a regularização de débitos relativos a ICMS, ITCMD, IPVA e substituição tributária, que tenham ocorrido até 30 de setembro, a Alesc aprovou projeto que cria o Programa de Parcelamento de Dívidas. A proposta foi liderada pelo deputado Luiz Fernando Vampiro (MDB). Se transformada em lei, a medida vai possibilitar quitação dos tributos em diversas modalidades, como pagamento à vista com redução de 100% das multas ou parcelamentos.
Hotelaria
A Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina comemorou a liberação de 100% da capacidade de hospedagem no estado a partir de 21 de dezembro, independente da matriz de risco. O anúncio da medida surge como alento ao setor de serviços, que é que mais acumula perdas na pandemia, mas vem em meio a fase mais dura do vírus no estado.
Liderança
As conversas para nova liderança do governo na Alesc e alianças seguem a todo vapor. Cotado para ficar com a representação de líder, o PP se reuniu esta semana para discutir o assunto, mas ainda não divulgou posicionamento
oficial. Em outra ponta, também há conversas com o MDB, que poderá ganhar espaço no Executivo e compor a base na Alesc.