sábado, outubro 5, 2024

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Definida Indicação Geográfica ao Alho Roxo produzido em Fraiburgo

Foto Divulgação

São seis os municípios do Meio-Oeste e Planalto Catarinense pertencentes a área geográfica.

Com a definição do nome geográfico será possível dar andamento ao desenvolvimento de pesquisa para a conquista do selo de Indicação Geográfica do produto. O nome de Indicação Geográfica do Alho Roxo foi definido em reunião com os seis municípios produtores pertencentes à área geográfica de produção do produto, na segunda-feira, 9 de agosto. Com a definição das variedades, características e do nome geográfico “Alho Roxo do Planalto Catarinense”, selecionado pelo público para representar a região e o território, será possível dar andamento ao desenvolvimento das pesquisas para a conquista do selo de Indicação Geográfica do produto.

O registro de Indicação Geográfica é uma ferramenta coletiva de valorização de produtos tradicionais de determinada região, e tem como função principal agregar valor ao produto, valorizando suas características, a região e os seus produtores.

A Comissão de Indicação Geográfica do Alho Roxo é formada por representantes dos municípios de Fraiburgo, Curitibanos, Brunópolis, Lebon Régis, Frei Rogério e Monte Carlo. Há uma proposta para ampliar os municípios participantes, como Caçador e Campo Belo do Sul.

A definição do nome geográfico, estudo, encaminhamentos da identidade visual e o perfil do produtor beneficiado com a identidade geográfica aconteceu durante a segunda reunião do Projeto de Indicação Geográfica (IG) do Alho Roxo nobre, em Frei Rogério. O encontro teve a participação da Administração Municipal por meio da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, com a equipe técnica do projeto, o Sebrae/SC, Acapa, Câmara Setorial do Alho, Epagri, Copar e UFSC.

“Com o projeto de Indicação Geográfica do Alho Roxo, busca-se valorizar o produto característico da região e seus produtores, agregando mais valor ao produto, e, consequentemente, promovendo a geração de renda e empregos. A conquista do selo de Indicação Geográfica irá fortalecer a cadeia produtiva e possibilitar reconhecimento nacional e internacional do Alho Roxo do Planalto Catarinense, oferecendo ao mercado um produto com características únicas da região em que é produzido”, afirma Altenir Agostini, gerente Regional do Sebrae/SC.

O processo de conquista da IG para o Alho Roxo do Planalto Catarinense está sendo realizado em parceria entre o Sebrae/SC, a Epagri, UFSC, Copar, Acapa, Câmara Setorial do Alho e municípios da região. Além dessa iniciativa, o Sebrae/SC, com o apoio de parceiros, também lidera o processo de conquista da IG para as Ostras de Floripa, Camarão Laguna, Cachaça e Banana de Luiz Alves e Linguiça Blumenau.

(Fonte Sebrae SC/Sebrae Meio-Oeste)

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