sexta-feira, maio 3, 2024

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Coluna Pelo Estado – Estado busca novas frentes para o enfrentamento à pandemia

Foto Divulgação/Secom

O crescente número de casos e internações, aliado à ameaça cada vez mais presente do colapso da rede pública de saúde, fez o Governo do Estado abrir novas frentes para a ampliar o número de leitos em Santa Catarina. Nesta segunda-feira, 1º, foi realizado um encontro com representantes de hospitais particulares e do setor produtivo, além de empresários, para a contratualização de espaços na rede particular.

Além disso, o governador Carlos Moisés informou que irá lançar novamente o chamamento público para a contratação de vagas dos hospitais privados. Segundo informações oficiais, há R$ 600 milhões disponíveis para a compra de leitos da rede particular. O Governo tem buscado ajuda junto ao Tribunal de Contas do Estado para viabilizar a operação.

O esforço para evitar com que a população sofra com a falta de leitos se destaca. Desde o início da pandemia, mostrou-se certa a escolha em ampliar a capacidade da rede existente, em detrimento aos hospitais de campanha. Ao todo, SC ganhou mais 1,5 mil leitos de UTI; só nos últimos 30 dias foram pactuados 322 novos leitos clínicos e 170 de UTI.

Mas só isto não basta. O decreto que restringe as atividades econômicas e sociais neste final de semana passado – e que se repetirá no próximo – fez que o estado alcançasse o índice de 44,83% de distanciamento social apenas neste sábado, 27, ficando atrás apenas da Bahia, com 46,17%. Os dados são da plataforma Inloco, que tem medido por geolocalização a movimentação das pessoas pelas cidades.

Ainda assim, a PM realizou 26 interdições em estabelecimentos comerciais, 27 prisões e 398 Boletins de Ocorrência de Termo Circunstanciado, tudo por desrespeito ao decreto. Pouco adiantará o esforço do governo se não tiver a conscientização da sociedade.

Foto Divulgação/OAB/SC

OBSERVATÓRIO
O Colégio de Presidentes de Subseções da OAB/SC aprovou o modelo de Observatório da Vacina implementado nesta segunda-feira, 1º. É um canal para receber denúncias de qualquer cidadão sobre casos de “fura-fila” ou outras irregularidades na distribuição e aplicação dos imunizantes contra a Covid-19. O Observatório contará com 7 coordenadorias: Florianópolis, Joinville, Itajaí, Criciúma, Lages, Blumenau e Chapecó. O presidente da OAB/SC, Rafael Horn, cobrou do Executivo a criação de um Portal da Transparência.

Mau exemplo O prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro (DEM), pediu desculpas à população por ter viajado para Cancún em plena pandemia. Disse que precisava descansar com a família. O prefeito tem todo o direito de tirar férias, mas não custava ser transparente. Não houve comunicação pública sobre seu afastamento e seu paradeiro só foi descoberto porque, ao participar de uma videoconferência sobre o tema (para quem está cansado, não é recomendável trabalhar nas férias), a imagem captou a logomarca do hotel onde estava hospedado. Pior. A decisão de voltar só foi tomada após a repercussão negativa nas redes sociais. Fica difícil, agora, Gean vir a público pedir um esforço para a população. Está com a credibilidade abalada.

NOTA 10
O deputado federal Daniel Freitas (PSL) recebeu nota 10 no “Ranking do Plenário”, um levantamento realizado pelo Instituto Monte Castelo, por sua atuação na Câmara Federal. O Monte Castelo é um instituto independente. A pesquisa avaliou todos os 513 deputados e levou em conta 12 propostas de lei votadas pela Câmara em 2020. Pelo segundo ano consecutivo, Freitas alcançou a nota máxima. A média geral foi de 6 e, apenas ele e a deputada federal Caroline De Toni (PSL) ficaram com a primeira colocação.

HOSPITAL
O deputado federal Hélio Costa (Republicanos) foi até o MPSC para buscar mais dados a respeito dos hospitais da Grande Florianópolis. O parlamentar pediu informações concretas sobre o atendimento em saúde no município de Palhoça. A conversa foi com o Procurador-Geral de Justiça, Fernando Comin. De acordo com o deputado, o encontro marcou o primeiro passo do estudo que vai traçar as necessidades reais para a construção do Hospital de Palhoça, terceiro maior município da Grande Florianópolis, com cerca de 175 mil habitantes.

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