A estiagem que assola alguns municípios do território catarinense não é mais um problema de governo e sim de política de Estado. Precisa ser priorizado com ações preventivas e estratégicas, além do socorro emergencial como é feito atualmente. A seca é persistente e afeta as pessoas, o agronegócio catarinense e é uma questão que se impõe a todos os gestores públicos municipais, estadual e federal. Ela atormenta a população e inspira preocupação mesmo para quem não vive nas regiões mais impactadas, como o Extremo Oeste, Oeste e Meio-Oeste, afinal essa localidade que tem como base econômica a agropecuária e a indústria, abastece todo o Estado, o Brasil e até o exterior com seus produtos. Se o clima quente favoreceu em muito o turismo nas praias catarinenses, fazendo a alegria de quem aproveitou o período de festas de final de ano no Litoral, para milhares de produtores rurais e catarinenses que residem no Oeste o insistente sol e a escassez de chuvas preocupam.
Deputados estaduais já se manifestaram sobre a pauta e estão desenvolvendo ações para combater a seca. O Governo Federal também enviou recursos para minimizar os prejuízos, assim como, o governo estadual tem realizado sua parte, investindo em cisternas e poços artesianos, mas a população também tem que se envolver, economizando água. A Prefeitura de Chapecó, por exemplo, já decretou emergência, e cobra da Casan investimentos que deveriam ter sido realizados para garantir água aos moradores. Outros oito municípios do Oeste também enfrentam problemas causados pela estiagem.
Apoio
O núcleo NEAVIT abre hoje para vítimas de assédio moral, furtos, e demais violência aos direitos dos cidadãos. A iniciativa inédita em Santa Catarina, vem da vontade coletiva formada pelo Ministério Público estadual, da OAB/Brasil, Judiciário, Polícias Civil e Militar e de secretarias de Estado, para assegurar acesso fácil para serviços jurídicos como o direito à escuta qualificada, à informação, orientação jurídica, ressarcimento, proteção, acesso à justiça, direito socioassistencial e de saúde. O núcleo inicia pela região Metropolitana de Florianópolis, mas com projeto de expansão para todo o Estado.
Ideologia
O senador Dário Berger (ainda MDB), está para mudar novamente de sigla partidária visando às eleições deste ano. Ex-prefeito de São José e de Florianópolis, Berger já foi do PL, PFL, PSDB e agora MDB, devendo ingressar no PSB. Ele não conseguiu convencer os líderes do MDB de que seria um bom candidato ao governo e agora pretende disputar a vaga no PSB que lançou recentemente o advogado e ex-vice-prefeito de Joinville, Rodrigo Bornholdt, ao governo, mas que poderá compor a chapa majoritária como candidato a vice.
Conversas (1)
Os líderes do PSD, União Brasil, Podemos, PP e PSDB estão mantendo conversações diretas para buscar uma possível aliança às eleições deste ano. Entre os líderes a conversa gira em torno do prefeito de Florianópolis, Gean Loureiro, que poderá ser candidato ao governo ou ao Senado, o ex-governador Raimundo Colombo (PSD), Napoleão Bernardes (PSD), podendo esse ir como candidato a deputado federal, e o prefeito de Chapecó, João Rodrigues (PSD), que mesmo dizendo não ser candidato, é o preferido.
Conversas (2)
No ninho tucano, as conversas giram em torno de um apoio à reeleição ao governador Carlos Moisés (sem partido). Sem um candidato forte, o PSDB citou os nomes do ex-governador Leonel Pavan e o secretário de Turismo de São Paulo, Vinicius Lummertz, que não empolgaram. Os tucanos podem estar juntos com Moises como candidato ao governo ou numa coligação com o MDB ou com o PP. A sigla não teria problemas em compor com nenhum dos dois partidos.
Plano 1000
A Prefeitura de Sombrio, no Sul do estado também aderiu ao Plano 1000 do governo catarinense e deve receber mais de R$ 31 milhões para investir em projetos estruturais, com foco em obras, saúde e bem-estar social, geração de emprego e renda. “Vamos oferecer condições aos empresários e aos trabalhadores de buscarem sempre inovação e tecnologia para sermos modelo de desenvolvimento pro estado e para o país”, destaca prefeita de Sombrio, Gislaine Cunha.
Produção e edição: Luciana Mariot/ jornalista