sábado, maio 4, 2024

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Morre Jaime Lerner, ex-governador do Paraná

Considerado um dos maiores urbanistas do mundo com premiações internacionais, o paranaense assinou o projeto da reestruturação urbanística da cidade de Balneário Camboriú. Segundo a prefeitura, o plano deve passar por uma audiência pública antes de ser implementado.

Jaime Lerner, arquiteto e ex-governador do Paraná que morreu nesta quinta-feira (27), aos 83 anos, por complicações renais. Ele estava internado no Hospital Mackenzie, em Curitiba. Lerner foi responsável pela elaboração de projetos em Santa Catarina. Considerado um dos maiores urbanistas do mundo com premiações internacionais, ele também foi prefeito de Curitiba. Em 2020, o escritório de Lerner assinou o projeto da reestruturação urbanística da cidade de Balneário Camboriú, no Litoral Norte. O instrumento que orienta o crescimento da cidade de forma harmônica foi inspirado em Barcelona e Curitiba e está atualmente disponível para a avaliação dos moradores.

Segundo a prefeitura da cidade, para ser implementado o plano de Lerner passará por audiência pública. Em Porto Belo, também no Litoral Norte, o paranaense assinou o plano urbanístico do primeiro bairro Parque do Brasil. Em 2013, o escritório Jaime Lerner Arquitetos Associados foi responsável por outro empreendimento localizado no município de Itapoá, no Norte catarinense.

Arquiteto de formação, ele foi três vezes prefeito de Curitiba e ficou internacionalmente conhecido pela implementação do sistema integrado de transporte público da Capital paranaense, na década de 1970. Segundo o hospital, a causa da morte foi em decorrência de complicações de doença renal crônica.

Em 2013, de passagem em São José, na Grande Florianópolis, para a apresentação de um projeto para a cidade de Biguaçu, Lerner falou em entrevistas sobre a utilização do sistema aquaviário como alternativa para desafogar o trânsito na região e falou sobre qualidade de vida e projetos sustentáveis.

“Eu não vejo outra alternativa para a Grande Florianópolis que não tenha uma parte da mobilidade resolvida pelo sistema aquaviário. Não é com novas pontes que vamos resolver isto. Novas pontes só vão levar a novos pontos de congestionamento”, disse.

Com informações do G1SC e da Folha de S. Paulo.

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