Foto: Divulgação/Epagri
A produção catarinense foi responsável pela movimentação financeira de R$ 219 milhões em 2017. Em busca de parcerias para ampliar a participação catarinense na Ceasa/SC, a diretoria da empresa fará palestras e reuniões com Associações de Produtores Rurais, cooperativas, sindicatos rurais, Associação Catarinense de Supermercados (Acats) e prefeituras. “Nosso estado tem confirmado a força do agronegócio, mas ainda existe um grande leque de oportunidades para serem explorados pelos agricultores e atacadistas do estado dentro da Ceasa. Para isso, não mediremos esforços para aprimorar nossas relações entre agricultores, atacadistas e comercio varejista”, ressalta o diretor presidente da Ceasa/SC, Agostinho Pauli.
Segundo o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Moacir Sopelsa, um dos grandes desafios da Ceasa/SC é conquistar os compradores do Meio Oeste e Oeste, que ainda buscam hortifrutigranjeiros em outros estados. “Nosso estado tem confirmado a força do agronegócio, mesmo tendo um espaço geográfico pequeno para o cultivo em relação a outros estados e nem por isso deixamos de produzir com qualidade e preços justos. Precisamos ampliar e aprimorar nossas estruturas de logísticas e divulgar as vantagens de comprar na Ceasa/SC, porque temos preços competitivos e a qualidade de nossos produtos é destaque no cenário nacional”, afirma.
PREÇO MÉDIO – Em 2017, o preço médio dos alimentos ficou em torno de R$ 1,77 por quilo – 12,71% menor do que em 2016. A redução pode ser explicada pela super safra, que proporcionou uma oferta maior de frutas e verduras.
Os preços mais baixos acabaram estimulando a queda da inflação nacional e, com isso, diminuiu também o faturamento dos produtores rurais e boxistas da Central.
Os produtos que tiveram uma redução maior de preço foram: batata inglesa, tomate, melancia, cebola, mamão, cenoura, maçã, batata doce, morango, vagem, repolho e beterraba. As quedas variaram entre 3,84% a 50,83%.
CEASA/SC – As Centrais de Abastecimento do Estado de Santa Catarina S/A são uma empresa vinculada à Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e funcionam como um elo entre o produtor e o consumidor por meio da comercialização atacadista e varejista de pescado, produtos hortifrutigranjeiros, alimentos e insumos orgânicos, produtos ornamentais e de floricultura e artesanais.